quarta-feira, 22 de junho de 2011

Termo de referência para enquadramento de usos das águas no RS


Resumo:
A equipe do Instituto Anthropos atua junto à ECSAM Engenharia e Consultoria de Saneamento Ambiental LTDA na assessoria técnica ao processo de investigação acerca das feições das bacias hidrográficas no Rio Grande do Sul com a finalidade de subsidiar o Modelo de Termo de Referência que norteará o processo de planejamento dos usos das águas no Estado.

Situação atual:finalizado

Instituição: ECSAM Engenharia e Consultoria de Saneamento Ambiental LTDA

Diagnóstico da Educação Ambiental no Rio Grande do Sul


Resumo: O Instituto Anthropos participa junto com o Instituto Venturi da equipe de consultoria da empresa Projeconsult Engenharia Ltda. na assessoria e consultoria técnica para fins de estruturação da metodologia de investigação sobre a educação ambiental no Rio Grande do Sul para a elaboração do Plano Estadual de Educação Ambiental- PlanEA-RS da Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA-RS.

Situação atual: finalizado

Instituição: Projeconsult Engnharia

Projeto de Educação Ambiental na Bacia dos rios Taquari-Antas


Resumo:
Este projeto de educação ambiental tem ênfase nas aprendizagens de novas prática ambientais pelas comunidades envolvidas com as obras das Usinas Hidroelétricas Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho, bem como na promoção de novos saberes em torno da relação homem/recursos naturais/sociedade. Durante o ano de 2002 estará sendo implementado na Bacia do Rio Taquari/Antas um complexo composto por usinas de geração de energia hidroelétrica que deverão propiciar alterações das condições ambientais no sítio que permitirão novas oportunidades ao desenvolvimento social e econômico da região. A região possui alta densidade demográfica, principalmente concentrada em centros urbanos como Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Farroupilha. As aprendizagens propostas têm como objeto às experiências das comunidades com os impactos ambientais gerados pelas Usinas, assim como as experiências dessas comunidades com as medidas mitigadoras e compensatórias desencadeadas no desenvolvimento da obras. As ações educativas centrar-se-ão no problema da regulagem/ajustamento da diversidade dos sistemas técnicos que o novo conceito de Energia exigirá a partir, sobretudo, do funcionamento das Usinas, bem como se balizarão no campo conceitual do desenvolvimento local e da sustentabilidade ambiental que, estrategicamente, asseguram a qualidade de vida social e ambiental.

 Situação atual: Concluído
Institutição; Comitê da Bacia dos Rios Taquari e Antas

Projeto Água na Escola


Resumo
Projeto Água Na Escola foi um projeto destinado a capacitação e formação de técnicos da área de Saneamento e Saúde, desenvolvido nos estados da Região Nordeste. A execução do Projeto transcorreuem função da criação, pelas comunidades escolares beneficiadas, de valores e condições de apropriação de equipamentos sanitários, bem como, contribuir, metodicamente, para melhoria da qualidade de vida dos participantes, através da geração de trabalho e renda. As atividades de formação dos técnicos envolvem a realização de seminários de formação, visitas à comunidades escolares, oficinas de trabalho, assessoramento técnico no desenvolvimento das ações e produção de material didático, teórico-conceitual e audiovisual.
Situação atual: concluído. 

Instituição: SUDENE/SEBRAE

Diagnóstico socioantropológico recicladores de lixo na Região Metropolitana de Porto Alegre


Resumo:
Projeto destinado a pesquisa e estudo da dinâmica social da produção e dos usos do lixo urbano em Porto Alegre na perspectiva da compreensão desse processo na interseção entre uma ecologia urbana (espaços, tempos e formas das práticas sociais na cidade), uma ecologia ambiental (relevo, solos, recursos hídricos, cobertura vegetal e ações sociais sobre o ambiente natural), uma genealogia das políticas públicas e as práticas quotidianas dos diferentes grupos urbanos que vivem do e no lixo urbano.

Situação atual: concluído
Instituição: Consórcio PROESP’AZAMBUJA, no escopo do Plano Diretor de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Porto Alegre, Programa PRÓ-GUAÍBA.

Centro de Referência do Movimento de Cidadania Pelas Águas


Resumo:
O Instituto Anthropos, entidade não governamental, sediado em Porto Alegre, foi um dos mais antigos centros de referência do referido Movimento balizando suas atuações no sentido da promoção de ações junto ao Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba, no sentido de torná-lo instância de participação efetiva da comunidade local, além de divulgar a ações ministeriais no âmbito do incentivo à modificação das praticas sociais dos grupos sociais em relação aos usos da água no Rio Grande do Sul.
Situação atual: Concluído
Instituição: Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal.

Educação Ambiental no âmbito de Planos Básicos Ambientais


Resumo:
Projeto destinado a construir Programas de Educação Ambiental visando articular programas setoriais e determinar as alternativas possíveis e necessárias ao resgate do sentido de pertencimento da comunidade com o local alterado em função de um empreendimento. A construção e implantação destes programas buscam efetuar intervenções didáticas a partir da identificação e mapeamento das comunidades envolvidas e sujeitas a alterações em suas condições de vida e práticas sociais ocasionadas pela implantação de empreendimentos com interferência na dinâmica do ecossistema local.

Situação atual: Concluído
Instituição: ABG Consultoria Ambiental Ltda e Ecoplan Engª Ltda.

Estudo e Plano de Impacto Ambiental. Meio Antrópico EIA/RIMA de Estrada Vacaria-Bom Jesus


Resumo:
Projeto destinado à subsidiar estudos de Impacto Ambiental e determinar as alternativas técnicas possíveis e necessárias à preservação ambiental. a partir levantamentos e estudos socioantropológicos desenvolvidos junto às comunidades rurais e urbanas do sul do Brasil que encontram-se sujeitas a alterações em suas condições de vida e práticas sociais ocasionadas pela implantação de empreendimentos econômicos de risco para o ecossistema local.

Situação atual: concluído.
Instituição: ABG Consultoria Ambiental Ltda

Plano Diretor de Esgotamento Sanitário de São Leopoldo/RS


Resumo: 
Na perspectiva de subsidiar as diretrizes que norteia a execução de Planos Diretores de Esgotamento Sanitário das grandes cidades do RS bem como determinar as alternativas técnicas possíveis e necessárias à preservação ambiental e proteção da saúde das populações urbanas, o Instituto Anthropos atua, enquanto assessoria à prefeituras ou empresas contratadas por estas, na elaboração de diagnósticos com vistas à identificação de condicionantes sociais, econômicos e culturais que intervém na elaboração do referido Plano.
Situação atual: concluído
Patrocínio: ECSAM Consultoria LTDA.

Comunicação e Educação ambiental


Ações destinadas a realização de produções audiovisuais com  intuito de sensibilizar o grande público para o acelerado processo de degradação dos Recursos Naturais nos termos  da relação Natureza/Cultura - Homem/Ambiente, a partir de uma abordagem plural sobre os temas tratados. Nesse sentido, traz a perspectiva do meio ambiente em sua dimensão política, passível de transformação de uma realidade de degradação, mediante a participação dos cidadãos.

Produção técnico-científica do Instituto Anthropos


Com ênfase na pesquisa o Instituto, desde sua fundação, a instituição prevê a produção regular de artigos e papers com reflexões acerca das práticas culturais  e as representações simbólicas de populações rurais e urbanas em torno da relação homem, sociedade, divulgada nas redes digitais e eletrônicas. Para acessar estas produções, escolha o marcador Produções, veja as sinopses da produção do Instituto Anthropos e, através dos respectivos links, acesse o conteúdo.

Seminários e Fóruns na área ambiental


Promoção e participação do Instituto em eventos regulares destinados ao estudo e aprofundamento das diferentes abordagens das políticas ambientais resultantes dos novos paradigmas globais de desenvolvimento bem como avaliar as investigações científicas e ações comunitárias que elucidem sobre as práticas de cidadania local relacionadas ao agir ético-cotidiano dos cidadãos na busca da reversibilidade de processos de degradação ambiental.
Entre eles:
Cidadania e Ambiente
1997. Sala Redenção. UFRGS. Porto Alegre.

Apoio: FAPERGS

Gente e Ambiente

1999.  Usina do Gasômetro. Porto Alegre

Apoio: PMPA, CoopVideo, Competence Comunicação e Marketing e, Café do Porto.

Museu dos esgotos – Arroio Dilúvio
2009. Fundação Bienal Mercosul
Porto Alegre

Apoio: CNPq
CT/Hidro/CT Saúde
PGPAS/UFRGS – SEMA/RS
Porto Alegre, cidade das águas

2010. CNPq/CT/Hidro/CT/Saúde

Apoio: SEMA/RS e PPGASUFRGS



Ações na área das políticas públicas


Centro de Referência do Movimento de Cidadania Pelas Águas, junto ao Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal - O Instituto Anthropos, entidade não governamental, sediado em Porto Alegre, foi um dos mais antigos centros de referência do referido Movimento balizando suas atuações no sentido da promoção de ações junto ao Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba, no sentido de torná-lo instância de participação efetiva da comunidade local, além de divulgar a ações ministeriais no âmbito do incentivo à modificação das praticas sociais dos grupos sociais em relação aos usos da água no Rio Grande do Sul.

Participação em Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas
Participação do Instituto no processo regional de formação dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas no Rio Grande do Sul, conforme Lei 10.350, que vem se desenvolvendo no sentido de agregar representantes dos diversos setores da sociedade civil local no processo de gerenciamento dos recursos hídricos do estado. O Instituto participou ativamente no processo de formação, desde a 1ª Gestão, do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Lago

Programas e Planos para Educação Ambiental


Ações destinadas a construir Programas de Educação Ambiental na esfera estadual e municipal visando articular programas setoriais e determinar as alternativas possíveis e necessárias ao resgate do sentido de pertencimento da comunidade com o local alterado em função de um empreendimento. A construção e implantação destes programas buscam efetuar intervenções didáticas a partir da identificação e mapeamento das comunidades envolvidas e sujeitas a alterações em suas condições de vida e práticas sociais ocasionadas pela implantação de empreendimentos com interferência na dinâmica do ecossistema local.

Estudos de impactos ambientais e diagnósticos.


Ações destinadas à subsidiar estudos de Impacto Ambiental e determinar as alternativas técnicas possíveis e necessárias à preservação ambiental. a partir levantamentos e estudos sócio-antropológicos desenvolvidos junto às comunidades rurais e urbanas do sul do Brasil que encontram-se sujeitas a alterações em suas condições de vida e práticas sociais ocasionadas pela implantação de empreendimentos econômicos de risco para o ecossistema local.

Formação e capacitação de mediadores culturais


Ações para capacitação de mediadores culturais que atuarão nas práticas cotidianas de indivíduos e/ou grupos da comunidade local, visando aprendizagens sociais verdadeiramente eficientes e eficazes como parte do processo de construção de uma cidadania ambiental. Ações dirigidas à capacitação de agentes estimuladores de transformações ou incentivadores de comportamentos ambientalmente éticos naquilo que se refere a preservação, conservação e recuperação dos recursos naturais escassos no RS.

A outorga de direito de uso de recursos hídricos


Sinopse:
Para melhor compreensão do processo de implementação de um gerenciamento sistemático para os recursos hídricos no país, torna-se importante ressaltar que a regulamentação do art. 21, inc. XIX da Constituição Federal de 1988, através da Lei Federal nº. 9.433, se deu apenas no ano de 1997, isto é, nove anos após o advento da Constituição Federal.1 Neste sentido, considera-se que a evolução tardia das ações destinadas à implementação de uma política nacional de recursos hídricos, embora referida na Carta de 1988, implicou na adequação da estrutura administrativa do Poder Público para atender a esta finalidade constitucional, o que não é estranho face ao processo de redemocratização que se inicia no Brasil no final da década de oitenta.

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A tutela da água no ordenamento jurídico brasilerio:

Sinopse:
A compreensão da proteção jurídica reservada a água atualmente, necessita que se faça, mesmo que brevemente, um retrospecto dos períodos históricos mais significativos no que tange a tutela deste recurso no ordenamento jurídico brasileiro. Neste contexto, é imprescindível referir o Código de Águas, instituído pelo Decreto nº. 24.643 de 10 de julho de 1934. O Código estabeleceu uma política hídrica bastante moderna e complexa para a época, abrangendo vários aspectos, tais como: aplicação de penalidades, propriedade, domínio, aproveitamento das águas, navegação, regras sob águas nocivas, força hidráulica e seu aproveitamento, concessões e autorizações, fiscalização, relações com o solo e sua propriedade, desapropriação, derivações e desobstrução. Além disso, se constituiu num marco fundamental para o setor de energia elétrica, pois proporcionava a expansão do aproveitamento do potencial hidrelétrico do país.

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Habitantes do arroio - Agenda 2010

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Habitantes do arroio - Agenda 2009

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Cidade das águas

PORTO ALEGRE: CIDADE DAS ÁGUAS
Palestras e Oficinas
11 e 12 de junho de 2010
Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Rua Carlos Chagas No 55 -12o andar
Auditório - Sala 1108
Centro
Porto Alegre  -  90030-020  -  RS

PROJETO HABITANTES DO ARROIO – CNPQ/CT-HIDRO/CT-SAÚDE

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Habitantes do arroio


(Formato NTSC, DVD interativo, 2010)
Sinopse:
O DVD Habitantes do arroio apresenta coleções de vídeos de curta duração produzidos em 2009 e 2010, reunindo dados etnográficos, documentos de acervo e entrevistas realizadas pelos pesquisadores durante seus deslocamentos pela bacia do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre - RS. O DVD com 1h e 40 min de duração, podendo ser assistido como um documentário linear, ou como um DVD interativo. Nesta última modalidade, novas direções na narrativa são provocadas pelas conexões entre universos urbanos diferentes reunidos pelas águas - águas da memória, águas pluviais, águas domésticas, águas lúdicas e prazerosas, águas perigosas, águas que limitam e atravessam territórios entre o público e o privado na cidade. O material produzido e colecionado pelo projeto pode ser acessado também no blog http://habitantesdoarroio.blogspot.com.

Apoio: Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul/Departamento de Recursos Hídricos

Financiamento: CNPq/ CT/Hidro/CTSaúde

Projeto Àgua na Escola Aparcício Borges



(NTSC, 2000)
Sinopse:
 Institucional apresentando os resultados do Projeto Água Viva, na Escola Estadual Aparício Borges. Os alunos da oficina percorrem uma pequena trilha no “mato” atrás da escola, onde descobrem espécies de vegetação nativa, “bichos do mato” e também resíduos da presença humana: lixo em meio ao riacho que corre atrás da escola. Os alunos apresentam os conceitos aprendidos durante a oficina, enquanto guiam a caminhada pela pequena e rica trilha.

Àcqua Mídia


(NTSC, quatro episódios, 1999)
Sinopse:
Programa de televisão que sublinha a problemática da relação Natureza/Cultura - Homem/Ambiente, construído a partir de uma abordagem plural sobre os temas tratados. A proposta do programa é buscar uma estética que valorize o cotidiano, desvendado no banal a dimensão dos fenômenos sócio-ambientais relacionados ao recurso Água. 

Programa I - Àgua poluída é...
Programa II - Prá cair peixe na rede ...
Programa III - Prá limpar sem sujar ...
Programa IV - Preservação é ...

Apoio: ABEAS – SRH/MMA – SEMAE São Leopoldo – TVE/RS

terça-feira, 21 de junho de 2011

Práticas e saberes territoriais

Sinopse:
No Projeto Habitantes do arroio (www.habitantesdoarroio.blogspot.com) o desafio consiste, portanto, na construção de situações de transposição didáticas no qual está presente a dialogicidade entre os saberes técnicocientíficos acumulados por técnicos e funcionários de instituições públicas de saneamento ambiental atuantes na microbacia do Arroio e o patrimônio mais amplo das ações simbólicas e dos padrões cognitivos dos indivíduos e/ou grupos sociais envolvidos. Tais situações didáticas, diferentes de campanhas de sensibilização e de esclarecimento de indivíduos e/ou grupos urbanos determinados com base em material escrito, serão desencadeadas a partir de documentários de curta-duração sobre temas concretos vividos pelos técnicos e pesquisadores em seu trabalho de campo e que serão empregados para provocar os diferentes setores desta população implicada nos conflitos de uso e nos riscos à saúde pelo uso daquelas águas a pensar a respeito do que a ciência vem produzindo sobre eles e seu modus vivendi.

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Dinâmicas de apropriação cultural do ambiente.

Sinopse:
A água é elemento vital para o ecossistema e à manutenção da vida humana, além de se constituir em recurso estratégico ao desenvolvimento social e econômico. Entretanto, nas últimas décadas, as altas taxas mundiais de crescimento populacional e de desenvolvimento industrial e tecnológico foram os grandes responsáveis pela degradação do meio ambiente e, por conseqüência, pelo desequilíbrio quantitativo entre a oferta de água na natureza e as necessidades de consumo, e pela contaminação das reservas de recursos hídricos (SOARES, 2004). Como ensina a antropologia urbana (VELHO, 1999 e OLIVEN, 1995) a questão ambiental é uma tendência geral de reorientação de práticas cotidianas e de ambientalização (LOPES, 2004) da vida pública, que, no entanto, se expressa de maneira plural e diversificada nos diferentes ecossistemas e realidades sociais implicadas.  

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habitantesdoarroio.blospot.com e comunidades étnicas em Porto Alegre-RS

Sinopse:
O artigo apresenta o Projeto Habitantes do Arroio, estudo de uso de águas urbanas, risco e saúde pública e comunidades éticas em Porto Alegre/RS, iniciado em janeiro de 2009, com financiamento do CNPq CT-Hidro/CT-Saúde, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de novas técnicas/metodologias que visem a transferência e apropriação de conhecimento e tecnologias, em ambiente virtual, relacionadas à captação de água e tratamento de águas/esgotos para a população local. A construção deste projeto se origina de pesquisas realizadas junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul  e ao Instituto Anthropos. As pesquisas, inicialmente voltadas para a territorialidade expressa no cotidiano de moradores das ilhas às margens dos rios e do Lago Guaíba, nas ilhas do Delta do Jacuí, revelaram uma incorporação da problemática ambiental contemporânea às trajetórias e narrativas de moradores da cidade. A memória ambiental urbana constitui-se, portanto, a partir do processo que o antropólogo Sérgio Leite Lopes chama de ambientalização, de internalização da problemática ambiental como uma nova questão pública, nas narrativas dos moradores das ilhas e também nas narrativas de cronistas, fotógrafos, cineastas e nas demais representações presentes em políticas ambientais que apresentam uma reflexividade quanto às transformações na paisagem alagadiça da cidade, e suas correspondências com as transformações nos estilos de vida e nas relações sociais de seus freqüentadores e moradores.

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Estudo sobre conflitos de uso das águas no mundo urbano contemporâneo

Sinopse:
O trabalho propõe um exercício reflexivo sobre práticas e representações sociais de meio ambiente e seus respectivos “usos” engendradas por diferentes indivíduos e/ou grupos sociais, em um contexto urbano, em face de situações de risco e vulnerabilidade. Os  questionamentos e reflexões propostos advêm da minha inserção como pesquisadora no Projeto de Pesquisa e Ação denominado “Habitantes do Arroio: estudo de conflitos de uso de águas urbanas, risco, saúde pública e comunidades étnicas em Porto Alegre-RS”. O projeto obteve financiamento do CNPq e é desenvolvido conjuntamente por pesquisadores que integram o grupo de pesquisa Banco de Imagens e Efeitos Visuais (Laboratório de Antropologia Social – PPGAS/UFRGS) e pela ONG Instituto Anthropos. De testemunhos, depoimentos e as observações resultantes da pesquisa, seguindo o recorte teórico-conceitual que fundamenta os problemas propostos pelo projeto, me proponho tecer alguns questionamentos sobre os sistemas de práticas e valores que entram em jogo no caso dos conflitos envolvendo as águas num contexto urbano, no caso a sub-bacia do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre/RS.

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Habitantes do Arroio: memória ambiental das águas urbanas

Sinopse:
O artigo apresenta os avanços teórico-metodológicos do projeto “Habitantes do Arroio”. Investigam--se as situações de conflito e interdependência entre grupos sociais diversos, instituições e técnicos da área ambiental envolvidos cotidianamente com os usos das águas do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, RS, Brasil. A pesquisa se vale da produção e da exibição de documentários e narrativas visuais sobre as condições ambientais dos recursos hídricos, a diversidade sociocultural de representações simbólicas, ethos e visão de mundo das populações que habitam a bacia do Arroio Dilúvio. Das nascentes na encosta de morros, passando pela Avenida Ipiranga e chegando ao Lago Guaíba, encontramos muitas das contradições e desafios contemporâneos dos usos e cuidados com a água na cidade. A memória da transformação da paisagem com a canalização do Arroio Dilúvio revela muitas inter-relações entre as realidades socioambientais de bairros nobres, vilas e favelas, zonas comerciais e operárias, que podem ser evocadas em imagens de um ambiente urbano que se percebe pelo conflito, pelo contraste.

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Nas trilhas da etnobiodiversidade


Sinopse:
A particularidade das ciências ambientais tem sido, tradicionalmente, a intervenção, impositiva ou negociada, nas condições de vida de indivíduos e/ou grupos a partir de ações que levam em conta, em especial, apenas as condições de uso e exploração dos recursos naturais. Nesta ótica não há uma reflexão mais apropriada em torno do lugar ocupado pelo ambiente nos arranjos que se estabelecem entre os indivíduos e a estrutura social e, portanto, o papel que ele desempenha na formação de uma identidade individual e coletiva. 

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A tutela da água no ordenamento jurídico brasilerio

Sinopse:
A compreensão da proteção jurídica reservada a água atualmente, necessita que se faça, mesmo que brevemente, um retrospecto dos períodos históricos mais significativos no que tange a tutela deste recurso no ordenamento jurídico brasileiro. Neste contexto, é imprescindível referir o Código de Águas, instituído pelo Decreto nº. 24.643 de 10 de julho de 1934. O Código estabeleceu uma política hídrica bastante moderna e complexa para a época, abrangendo vários aspectos, tais como: aplicação de penalidades, propriedade, domínio, aproveitamento das águas, navegação, regras sob águas nocivas, força hidráulica e seu aproveitamento, concessões e autorizações, fiscalização, relações com o solo e sua propriedade, desapropriação, derivações e desobstrução. Além disso, se constituiu num marco fundamental para o setor de energia elétrica, pois proporcionava a expansão do aproveitamento do potencial hidrelétrico do país.
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Àgua Viva, relato de uma experiência

Sinopse:
O artigo refere-se a um relato de experiência com aprendizagens ambientais que vimos desenvolvendo com um grupos de 12 alunos, da Escola Estadual Marina Martins de Souza, localizada no Morro da Companhia, em Porto Alegre/RS. Este trabalho foi concebido no corpo das discussões do Instituto Anthropos no que diz respeito as vinculações entre aprendizagens ambientais vividas por grupos sociais, no contexto de sua vida cotidiana, e a construção de uma cidadania ambiental. A origem desta experiência iniciou-se com a intenção, por parte da equipe de especialistas do Instituto Anthropos, de redimensionar o já clássico tema da educação ambiental no sentido de um esforço para superar uma concepção conservacionista da questão ambiental e que freqüentemente projeta ações educativas no corpo de um discurso moral sobre a vida coletiva e as práticas sociais. 

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A outorga de direito de uso das águas

Sinopse:
Para melhor compreensão  do processo de implementação de um gerenciamento sistemático para os recursos hídricos no país, torna-se importante ressaltar que a regulamentação do art. 21, inc. XIX da Constituição Federal de 1988, através da Lei Federal nº. 9.433, se deu apenas no ano de 1997, isto é, nove anos após o advento da Constituição Federal. Neste sentido, considera-se que a evolução tardia das ações destinadas à implementação de uma política nacional de recursos hídricos, embora referida na Carta de 1988, implicou na adequação da estrutura administrativa do Poder Público para atender a esta finalidade constitucional, o que não é estranho face ao processo de redemocratização que se inicia no Brasil no final da década de oitenta.
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Educação ambiental na Educação Popular - elementos para reflexão

Sinopse:
Se o campo da educação popular  é um terreno fértil para controvérsias a respeito dos atos de civilização da sociedade ocidental no sentido da universalização da cultura letrada, o da educação ambiental é um campo mais delicado de intervenção uma vez que a ação, estudo e pesquisa nesta área, por sua especificidade, merece um tratamento mais aprofundado no plano da ética e da moral por parte do educador. Vejamos quais algumas das razões para esta afirmação.

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O controle social dos usos das águas

Sinopse:
Pensar as ações e intervenções nos sistemas de práticas sociais no que tange a novas modalidades de compartilhamento da água no mundo contemporâneo exige, cada vez mais, que se faça uma reflexão em torno de algumas heranças paradigmáticas da filosofia política do séc. XVIII e XIX, as quais têm orientado o pensamento social que se produz hoje acerca da idéia da  governabilidade das águas e o seu controle social.  

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Memória, Narrativa, Espaço Fantástico e Meio Ambiente

Sinopse:
Desenvolvido a partir da dissertação de mestrado “Uma Ilha Assombrada na Cidade: estudo etnográfico sobre cotidiano e memória coletiva a partir das narrativas de antigos moradores da Ilha Grande dos Marinheiros, Porto Alegre”, este trabalho levanta algumas questões quanto à relação entre memória coletiva, narrativa e espaço fantástico com referência ao Parque Estadual Delta do Jacuí, reserva ambiental que envolve o território das ilhas de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul / Brasil. Através das narrativas sobre lugares “assombrados”, contadas por moradores das ilhas, busca-se investigar os significados atribuídos a esses espaços, que, tendo sido abandonados por moradores que mudaram-se para regiões mais densamente povoadas do arquipélago ou do continente, são espaços onde são mais visíveis as transfigurações da paisagem com o ciclo de cheias dos rios. Estes espaços também são justamente os mais valorizados pelos órgãos de proteção ambiental como áreas de reserva ambiental a serem protegidos. No entanto, as narrativas dos moradores fazem referência à outras entidades protetoras dos banhados, beiras de rios, árvores e espécies animais. A utilização de recursos audiovisuais na pesquisa, em especial, o uso do vídeo, possibilitou uma abordagem aprofundada da “arte de dizer” dos narradores e uma relação de troca entre narradores e ouvintes, no trabalho de campo. As imagens dos gestos e posturas dos narradores, e dos espaços ‘assombrados’ são fundamentais, neste trabalho, para investigar os ritmos e esquemas de imagens para onde convergem os olhares desses narradores com relação à sua paisagem habitada.

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O país das águas: impressões e anotações


Sinopse:
Segundo Bachelard (A água e os sonhos), há um caráter cósmico na imagem primeira da água:É porque a água é leite materno para o inconsciente que ela é freqüentemente enfocada, ao longo da história do pensamento científico, por um princípio eminentemente nutritivo”. Para o autor, no espírito “pré-científico” (um pensamento não domesticado pela lógica abstrata dos conceitos, conforme C. Lévi-Strauss (O pensamento selvagem),  a nutrição pelas águas tem uma função explicativa, longe de ter uma função à explicar; ela remonta às relações entre o microcosmo e o macrocosmo, indo do homem ao universo, e vice-versa. Nestes termos, a água que aplaca a sede do homem é a mesma que alimenta a terra.

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