Sinopse:
O artigo apresenta o Projeto
Habitantes do Arroio, estudo de uso de águas urbanas, risco e saúde pública e
comunidades éticas em Porto Alegre/RS, iniciado em janeiro de 2009, com
financiamento do CNPq CT-Hidro/CT-Saúde, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento
de novas técnicas/metodologias que visem a transferência e apropriação de
conhecimento e tecnologias, em ambiente virtual, relacionadas à captação de
água e tratamento de águas/esgotos para a população local. A construção deste
projeto se origina de pesquisas realizadas junto à Universidade Federal do Rio
Grande do Sul e ao Instituto Anthropos.
As pesquisas, inicialmente voltadas para a territorialidade expressa no cotidiano
de moradores das ilhas às margens dos rios e do Lago Guaíba, nas ilhas do Delta
do Jacuí, revelaram uma incorporação da problemática ambiental contemporânea às
trajetórias e narrativas de moradores da cidade. A memória ambiental urbana constitui-se,
portanto, a partir do processo que o antropólogo Sérgio Leite Lopes chama de ambientalização,
de internalização da problemática ambiental como uma nova questão pública, nas
narrativas dos moradores das ilhas e também nas narrativas de cronistas, fotógrafos,
cineastas e nas demais representações presentes em políticas ambientais que apresentam
uma reflexividade quanto às transformações na paisagem alagadiça da cidade, e
suas correspondências com as transformações nos estilos de vida e nas relações
sociais de seus freqüentadores e moradores.
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